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Nordeste: o desastre natural no litoral nordestino
Há cerca de 2 meses atrás, fomos surpreendidos por um vazamento de óleo nas águas das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, o que deixou muitos animais mortos e pôs em risco a saúde dos brasileiros por conta do alto índice de gases liberados com a vaporização do petróleo.
Para enfrentar tais efeitos do óleo, foi instaurada uma força-tarefa federal, que conta com 4.800 militares da Marinha, 5.000 militares do Exército, além de servidores do Ibama e do ICMBio.
O que esse desastre natural afeta?
Até o momento, se tem a informação de que foram 200 praias atingidas em nove Estados. Praias turísticas do Rio Grande do Norte foram algumas das mais atingidas e, devido à alta temporada de férias que se inicia no verão e atraem turistas do mundo todo, o fator econômico será outra preocupação para os nativos que se sustentam da pesca e do turismo.
Apesar dos esforços por parte do Ibama e ambientalistas, algumas atitudes fundamentais para o controle dessa tragédia deve partir do governo. Segundo a Ascema Nacional (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente), a omissão e respostas tardias podem trazer consequências cada vez mais graves à fauna e flora, além de prejudicar o fomento do turismo nos locais atingidos.
O impacto do desastre natural no turismo
Já é possível notar uma queda na compra de passagens para o litoral nordestino nesse verão. Em contrapartida, o Ministério do Turismo anunciou que vai liberar um crédito de R$200 milhões às áreas afetadas, a fim de amenizar os prejuízos.
O Rio Grande do Norte sempre foi um paraíso referencial quando se trata de beleza natural, e não à toa, está entre os 5 destinos mais procurados no Brasil. Maceió (AL), Porto de Galinhas (PE) e Porto Seguro (BH) são as praias que mais chamam atenção dos turistas, pois além das belas águas, são regiões que possuem todo o charme da cultura e colonização europeia.
O que fazer ao encontrar manchas de petróleo na água ou areia?
- Evite o contato do óleo com a pele. Se houver contágio, a orientação é limpar a região com óleo de cozinha ou óleo de coco e, após remover o petróleo, lavar a pele com água em abundância e sabonete neutro.
- Em caso de reação alérgica ao toque, ou ingestão do óleo, procurar uma unidade básica de saúde.
- Ao encontrar animais feridos ou em contato com o óleo, não os devolva para o mar. De acordo com o Ibama, a instrução é ligar pra Polícia Ambiental, para que o animal encontrado passe por avaliação de um veterinário ou biólogo.
Se você é voluntário ou deseja contribuir de alguma forma com esta causa, aqui vão dois links para você acessar: Kickante e Guardiões do Litoral.